A primeira sessão do Bacalhau Cinema Clube terá como comentadora convidada a Prof. Ana Isabel Soares, docente da Universidade de Algarve e investigadora do CIAC - Centro de Investigação em Artes e Comunicação.
Ana Isabel Soares
Doutorada no Programa em Teoria da Literatura (FLUL) com tese sobre David Wojnarowicz, Ana Isabel Soares prepara um pós-doutoramento, no mesmo Programa, sobre poesia e uma linhagem do documentário português. Tem artigos publicados e leccionou seminários e palestras sobre a obra de António Reis e Margarida Cordeiro.
É Professora Auxiliar com nomeação definitiva na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, onde lecciona Literatura e Cinema e História do Cinema nos cursos de licenciatura e Teoria da Imagem no curso de pós-graduação em Comunicação, Cultura e Artes. É investigadora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (UAlg e ESTC). Editou com Mirian Tavares a colecção de ensaios sobre estudos fílmicos, É Perigoso Debruçar-se Para Dentro (2007).
Foi durante muitos anos membro activo da direcção do Cineclube de Faro e hoje integra a Mesa da Assembleia daquela associação. É membro fundador e actual dirigente da AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento.
Local: Cinemateca do Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro/ Idealização: Michelle Sales e Paulo Cunha/ Organização: Michelle Sales/ Apoios: Festival Caminhos do Cinema Português, Coimbra/LCV - Laboratório de Cinema e Video da UERJ e UFF/ Cátedra Padre António Vieira de Estudos Portugueses, PUC-Rio/
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Sessão 1: História trágica com final feliz
Sinopse:
Há pessoas que são diferentes. E tudo o que desejam é serem iguais aos outros, misturarem-se deliciosamente na multidão. Há quem passe o resto da vida lutando para conseguir isso, negando ou tentando abafar essa diferença. Outros assumem-na e dessa forma elevam-se, conseguindo assim um lugar… no coração.
Ficha Técnica:
Realização: Regina Pessoa
Argumento: Regina Pessoa
Produtor: Patrick Eveno, Abi Feijó, Jacques-Rémy Girerd e Marcel Jean
Ano: 2005
Género: Animação, Curta-metragem
Duração: 7’
Elenco:
Manuela Azevedo (Narrador)
Elina Lowensohn (Voz)
Prémios:
Cinanima, Portugal (2005) – Melhor Filme Português, Prémio Especial do Júri, Prémio da Crítica e Prémio RTP/Onda Curta
Festival de Granada, Espanha (2005) – Melhor Animação
Caminhos do Cinema Português, Portugal (2006) – Melhor Filme de Animação
Anifest, República Checa (2006) – Prémio Especial do Júri
CNC, França (2006) – 1º Prémio à Qualidade
SICAF, Coreia do Sul (2006) – Grande Prémio
Festival de Curtas-Metragens do Hospital Júlio de Matos, Portugal (2006) – 1º Prémio
Annecy International Animated Film Festival, França (2006) – Grande Prémio e Prémio TPS
Melbourne International Arts Festival, Austrália (2006) – Prémio Best Session
Montecatini, Itália (2006) – Menção Especial
Animamundi, Brasil (2006) – 2º Prémio Especial do Júri Design e 2º Prémio Especial do Júri Banda Sonora
Silhouettes, França (2006) – Prémio do Público, Menção do Júri e Menção do Júri Jovem
International Animation Festival Hiroshima, Japão (2006) – Prémio Especial do Júri
Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Brasil (2006) – Tatu de Prata
Ovarvídeo, Portugal (2006) – Prémio do Público
Mecal – Festival Internacional de Curtmetratges de Barcelona , Espanha (2006) – Grande Prémio
AniMadrid, Espanha (2006) – 3º Prémio
CICDAF, China (2006) – Prémio Especial
Columbus, EUA (2006) – Menção de Honrosa
Interfilm Berlin, Alemanha (2006) – Melhor Animação
L’Alternativa – Barcelona Independent Film Festival, Espanha (2006) – Menção Especial
Siena, Itália (2006) – Prémio Especial para Animação
Animated Dreams, Estónia (2006) – Menção Especial do Júri
Curta Cinema, Brasil (2006) – Menção Especial
Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, Portugal (2006) – Menção do Júri
Festival du Film Court Francophone Vaulx en Velin, França (2007) – Coup de Coeur du Jury
Tricky Women Festival Viena, Áustria (2007) – Prémio Tricky Womem
South by Southwest, EUA (2007) – Grande Prémio do Júri
Nashville, EUA (2007) – Menção Honrosa
Festival de Cinema da Covilhã, Portugal (2007) – Melhor Realização
Lutins du Court-Métrage, França (2007) – Melhor Animação
Toronto International Portuguese Film Festival, Canadá (2007) – Melhor Curta-metragem
Platform International Animation Festival, EUA (2007) – Prémio do Público
European Animated Film Festival BALKANIMA, Sérvia (2007) – Prémio FIPRESCI
The Golden Elephant Film Festival, Índia (2007) – Melhor Banda Sonora
International Film festival Krakow, Polónia (2007) – Mensão Honrosa
Prémio Nacional Manuel Pinto de Azevedo Jr, Portugal (2007) – Prémio Inovação
FIKE – Festival Internacional de Curtas-metragens de Évora, Portugal (2007) – Melhor Animação
Nomeações:
Genie Awards, Canadá (2007) – Melhor Animação
Forum Cartoon Pau, Europa (2006) – Nomeação para o Cartoon d’Or
In http://filmesportugueses.com/historia-tragica-com-final-feliz/
Regina Pessoa
Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Do Porto, em 1998.
Em 1992, começa a trabalhar no Estúdio Filmógrafo, onde colabora como animadora em vários projectos.
Em 1999 anima e realiza o seu primeiro filme “A Noite”, em gravura sobre placas de gesso.
Em 2005 realiza a curta-metragem de animação “História Trágica com Final Feliz”, igualmente em gavura, cujo projecto foi distinguido com 3 prémios no “Epace Projects” em Annecy 2001 e 4 no Cinanima’05.
Frequência de: Atelier de Animação no Cinanima, orientado por Rodolfo Pastor: story-board e filme (técnica de recortes), 1992;
Estágio de Animação (Desenho e Volume), uma co-produção dos estúdios Filmógrafo (Portugal) e Lazennec Bretagne (França), 1993/94;
Cartoon Master – “Como apresentar um Projecto”, em Asolo, Itália, 1995.
Participação no Espace Projets – Annecy’95, com o projecto “A Noite”;
Co-orientação de vários Ateliers de Animação, desde 1992.
Em 1992 começa a trabalhar no Filmógrafo – Estúdio de Cinema de Animação do Porto.
Participa, como animadora, no filme “Os Salteadores”, de Abi Feijó – 92/93;
Animação e design gráfico do filme “Fado Lusitano”, de Abi Feij6 – 94/95;
Animação do filme “Clandestino”, de Abi Feijó – 99/2000.
In http://www.curtasmetragens.pt/agencia/realizadores/408/
Sessão 1: Deus não quis
SINOPSE: Deus Não Quis é baseado na dramatização dos versos da canção popular LAURINDINHA.
É a historia de RAMIRO, um rapaz novo, que parte para a Guerra; do seu regresso e do desencontro com o amor da sua vida - LAURINDA.
Actores : Catarina Lacerda, Fernando Delfim Duarte e Armando Ladeira
Produção e Realização : António Ferreira
Argumento : Miguel Triantafillo
Fotografia : Paulo Ares
Som : Michelle Chan
Figurinos : Tathiani Sacilotto
Música : Luis Pedro Madeira
Uma Produção : PERSONA NON GRATA PICTURES 2007
Apoio : MC/ICAM
Co-Produção : RTP
35mm - 15 min - Portugal - 2007
António Ferreira
António Ferreira nasceu em Coimbra em 1970. Inicia-se profissionalmente como programador informático, profissão que viria abandonar em 1990, quando se muda para Paris. Em 1994 ingressa em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Em 1996, muda-se para a Alemanha para estudar na Academia de Cinema e Televisão de Berlim (dffb). Em 2000, ganha notoriedade com a curta metragem “RESPIRAR (debaixo d’água)” que o levou até ao Festival de Cannes e com a qual ganhou vários prémios em diversos festivais internacionais. Em 2002, estreia-se na longa metragem com “Esquece tudo o que te disse”, que se tornou num dos filmes portugueses mais vistos em Portugal nesse ano. Em 2007 estreia a curta curta-metragem “Deus Não Quis”, com a qual ganha mais de uma dezena de prémios internacionais. Em 2010 estreia a sua segunda longa-metragem "Embargo", uma adaptação de José Saramago.
Reside e trabalha actualmente em Coimbra, onde dirige a sua produtora ZED FILMES – CURTAS E LONGAS, com a qual produz ficção e documentários dos mais diversos realizadores.
In http://pngpictures.com/deusnaoquiscurta.htm
Sessão 1: Fim-de-semana
FIM-DE-SEMANA de Cláudia Varejão
Uma casa de campo. Um fim-de-semana. Uma família.
O tempo passa. O silêncio prevalece.
“Mas escuta a respiração do espaço,
a mensagem incessante que é feita de silêncio”
R. M. Rilke
CLÁUDIA VAREJÃO (Porto, 1980)
Em 2002, iniciou os estudos em imagem e realização na Restart, em Lisboa. A finalizar o curso, realizou o documentário Falta-me. Em 2006, estudou realização para cinema na Academia Internacional de Cinema de São Paulo, Brasil. Trabalha regularmente em documentário e em projectos de vídeo para teatro e dança.
Com: Adriana Moniz, Adriano Luz, João Gil, Manuela Couto
Argumento, realização e montagem: Cláudia Varejão
Assistente de realização: Graça Castanheira
Direcção de arte: Carolina Espírito-Santo
Direcção de fotografia: David Bonneville
Assistente de imagem: Aurélio Vasques
Operador de câmara subaquática: João Vagos
Direcção de som: Perseus Mandillo
Perche: Eduardo Abrantes
Iluminação: Gonçalo Mendonça Português
Maquilhagem: Maria João Marques
Música: Arvo Part (Fur Alina)
Duração: 7’
In http://www.e-cultura.pt/AgendaCulturalDisplay.aspx?ID=11320&print=1
Sessão 1: Corações Plásticos
Sinopse:
Três casais – Heathcliff e Catherine, Zac e Sofia, Irina e Inácio- conduzem de carro, saíram dos seus empregos no centro da cidade e dirigem-se para a periferia, rumo às suas habitações. Conversam sobre o seu dia, discutem trivialidades. Progressivamente vão-se apercebendo que levam uma vida rotineira que os prende e sufoca. A dado momento apercebem-se que estão presos dentro dos seus automóveis, sem conseguir sair. Não existe razão aparente para que estejam presos dentro dos veículos, as portas estão destrancadas, e, em alguns casos, os vidros estão abertos. A tomada de consciência da sua prisão psicológica á vida rotineira; transforma-se numa prisão física. A cidade encontra os seus caminhos para aprisionar. Uma parábola sobre a vida urbana.
Ficha Técnica:
Realização: Sérgio Brás d’Almeida
Argumento:
Produtor:
Ano: 2008
Género: Curta-metragem
Duração: 16’34
Elenco:
Adelino Tavares
André Gago
Carlos Malato
Cláudia Jardim
Custódia Gallego
Gustavo Vargas
Francisco Nascimento
Marques d’Arede
Mónica Calle
In http://filmesportugueses.com/coracoes-plasticos/
Sérgio Brás d’Almeida (1979) - Estudou cinema na Escola Superior Artística do Porto e na F.A.M.U. (República Checa). Tem o curso de formação em actores do TUP - Teatro Universitário do Porto e o Curso de Encenação do Programa Gulbenkian Criatividade de Criação Artística. Fez estudos também em Pintura no Ar.Co e Psicologia na UNI. Realizou vários vídeos experimentais, entre os quais se contam “O País dos 3 F’s” e “Por Oposição ao Conceito de Eternidade”, presentes em festivais e mostras nacionais e internacionais, e as curtas metragens “Corações Plásticos” e “Satélites” (em produção), ambas com o apoio do ICAM. Foi director de fotografia da série para a RTP1 “O Último Tesouro”. Como actor participou em em diversos projectos do TUP, em “Abalar”, curta metragem vencedora do 1º festival de Super 8 (2004), e desde 2005 integra a estrutura de artistas Ninfas Maníacas, criando várias performances da sua autoria, donde se destacam várias versões de “Sexy World”
sábado, 21 de agosto de 2010
Porquê uma extensão do Caminhos do Cinema Português no Rio de Janeiro?
Os Caminhos do Cinema Português pretendem ser aquilo que o nome transmite, a súmula dos diferentes caminhos que a cinematografia nacional percorre. Não existe um só caminho, e disso mesmo nos damos conta quando os podemos enumerar, a saber: cinema de autor, cinema comercial, cinema para crianças e vídeo arte. O cinema português enquadra-se nos mais variados escalões etários e registos estilísticos de que a história do cinema nos pode dar conta.
O objectivo central dos Caminhos é mostrar grande parte dos trabalhos de produção e co-produção portuguesas referentes ao ano anterior a cada edição. Mas paralelamente é intenção do Festival contribuir para a formação dos diversos tipos de público que anualmente participam no mesmo - quer na qualidade de espectador, quer na qualidade de formando dos vários workshops – fomentando deste modo a discussão e a reflexão em torno das questões referentes ao nosso cinema, sem menosprezar a cinematografia internacional como elemento de contextualização.
No caso específico desta extensão dos Caminhos no Rio de Janeiro, a sua importância para o nosso Festival prende-se essencialmente com o carácter de divulgação que pretendemos ter. Para os Caminhos, é sempre um grande prazer divulgar a cinematografia que se produz em Portugal. Mas no caso desta extensão, em que se apresenta o que melhor tem o cinema português numa cidade como o Rio, mais que prazer, encaramos esta parceria com um sentimento de grande honra e também uma pontinha de orgulho.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A Caminhar pelo Cinema Português desde 1988...
O projecto do festival “Caminhos do Cinema Português” nasce em 1988 na sequência do Curso de Verão, com o nome homónimo, que a Sala de Estudos Cinematográficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra ministrava para estrangeiros e que se constituía como uma espécie de complemento às sessões teóricas para o visionamento de filmes.
Realizou-se então a primeira edição da então Mostra de Cinema Português, organizada à data entre a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra. Mostra esta que foi evoluindo, tornando-se mais tarde no Festival que projecta a produção cinematográfica nacional. O programa desta edição contou com obras de realizadores consagrados, tais como Paulo Rocha, Luís Filipe Rocha, João César Monteiro e o incontornável Manoel de Oliveira. Seguiram-se mais duas mostras em 1989 e 1990 que apostaram essencialmente em mostrar o cinema português tendo por base não um formato competitivo, mas sim uma temática. Na terceira edição, a programação subordinou-se a três grandes eixos que foram: O Documento – com a projecção de filmes como “Trás-os-Montes” de António Reis e Margarida Cordeiro, “Belarmino” de Fernando Lopes, “A Fuga” de Luís Filipe Rocha; O Texto – com filmes como “Amor de Perdição” de Manoel de Oliveira, “Conversa Acabada” de João Botelho, “Crónica dos Bons Malandros” de Fernando Lopes; O Imagiário – em que foram projectados filmes como “Verdes Anos” de Paulo Rocha, “Um Adeus Português” de João Botelho e Leonor Pinhão, entre muitos outros.
O evento sofreu então um interregno de sete anos e só volta a surgir com a quarta edição em 1997, numa organização do Centro de Estudos Cinematográficos/AAC. É a partir daí reconhecido como um evento de “manifesto interesse cultural”, e os Caminhos do Cinema Português afirma-se como o único Festival de Cinema Português. A quarta edição (outrora Mostra, agora Festival) deu destaque a toda a produção nacional, sempre com o intuito de dar a conhecer as obras pouco divulgadas e até inéditas junto do grande público.
A partir da quinta edição, os Caminhos do Cinema Português caracterizam-se pela afirmação como verdadeiro Festival de Cinema. Nesta edição do Festival foram atribuídos pela primeira vez prémios, com a constituição de um júri Oficial e com a auscultação do Público para premiar os filmes.
A estabilidade do Festival tem desde então sido uma constante, com a sucessiva introdução de novas actividades como os Ensaios Visuais e a Secção Caminhos Juniores, sendo a primeira dedicada às Escolas de Cinema e a segunda aos Jardins-de-Infância e Escolas do 1º Ciclo, criando-se desta forma um serviço educativo com o intuito de motivar as crianças e os docentes para o ensino por meio do audiovisual.
Desde 2003, o festival incorporou igualmente nas duas edições, uma vertente formativa, através do desenvolvimento de múltiplos workshops, com grandes nomes da cinematografia portuguesa como Abi Feijó, Virgílio de Almeida, Paulo Filipe Monteiro, Henrique Espírito Santo, Fernando Mateus e Cláudia Tomaz, entre outros.
De destacar a regularidade com que a Federação Internacional de Cineclubes nomeia Júris para avaliar os filmes em competição que sejam legendados em Francês ou Inglês e atribuir anualmente o Prémio D. Quijote, que para além de uma estatueta consiste ainda na selecção automática do filme vencedor para o Festival Internacional dos Cineclubes, organizado anualmente em Itália pela Federação.
Outra dinâmica introduzida no festival ao longo das diferentes edições passou pela realização de diversos colóquios e conferências subordinados à temática da cultura em geral, mas também do cinema e da sua produção.
O Centro de Estudos Cinematográficos/AAC mantém uma parceria de organização com a AACC – Associação de Artes Cinematográficas de Coimbra, que já existe desde as cinco últimas edições do evento. Esta parceria quer continuar a imprimir uma marca de distinção ao projecto sendo no entanto fiel às suas origens e ao seu carácter único no panorama do Cinema Português.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Porquê Bacalhau?
O bacalhau representa a vocação portuguesa ao deslocamento, já que, os portugueses ao lançarem-se na pesca criaram um outro modo de degustar e apreciar o famigerado peixe que, nos países de colonização portuguesa, é servido apenas após ser salgado e curado. O hábito de comer bacalhau foi incorporado à gastronomia brasileira, principalmente, com a chegada da corte no Brasil, em 1808. A partir daí, o bacalhau passou a ser oferecido não só nos dias santos e feriados, mas também ás sextas-feiras, em todas as camadas populares.
Não apenas o cinema português, mas também os cinemas feitos nos países africanos de língua portuguesa são, em grande parte, completamente desconhecidos do público brasileiro. Circulando majoritariamente em festivais de cinema europeus, os cinemas português, cabo-verdiano, guineense, angolano, etc., não chegam ou não conseguem chegar às salas de exibição do Brasil. A recém formada Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa ressalta a importância de darmos início a um intenso período de trocas culturais, diálogos e reconhecimentos mútuos. A literatura tem sido, nos últimos anos, a principal via de troca cultural dos países da CPLP. Não somente o acordo ortográfico da língua portuguesa aponta para o interesse editorial em uniformizar e padronizar usos da língua, como também aflora o interesse na divulgação e circulação de obras literárias para além de fronteiras nacionais. O Bacalhau Cinema Clube é, neste contexto, uma tomada de decisão política em relação a esses cinemas em português tendo em vista difundi-los, acercá-los, aproximando os realizadores, os circuitos de difusão, circulação e exibição cinematográfica da CPLP.
Nosso Primeiro Bacalhau!
Data: 02 de setembro de 2010
Horário: 18h
Entrada Franca
Filmes: História Trágica com Final Feliz (2005), de Regina Pessoa, 7'
Corações Plásticos (2008), de Sérgio Brás d'Almeida, 17'
Fim-de-semana (2007), de Cláudia Varejão, 9'
Deus não Quis (2007), de António Ferreira, 15'
Mediadora: Ana Isabel Soares
Horário: 18h
Entrada Franca
Filmes: História Trágica com Final Feliz (2005), de Regina Pessoa, 7'
Corações Plásticos (2008), de Sérgio Brás d'Almeida, 17'
Fim-de-semana (2007), de Cláudia Varejão, 9'
Deus não Quis (2007), de António Ferreira, 15'
Mediadora: Ana Isabel Soares
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